Sinais dos Tempos



SINAIS DOS TEMPOS

A palavra profética contém sinais evidentes de que a segunda vinda de Jesus, o principal acontecimento dos últimos tempos, está às portas!

O que são os "sinais dos tempos"?

"Sinais dos tempos" são fatos profeticamente preditos que, quando acontecem, constituem prova de que outras profecias já aconteceram ou estão para acontecer. Nós temos vários exemplos desses sinais na Palavra de Deus (cf. 1 Sm 10.3-7; Is 7.14; Lc 2.12; Jo 2.18-23).

A palavra profética contém sinais que, quando confirmados, provam que a vinda de Jesus está às portas. Quando os discípulos perguntaram a Jesus que sinais se mostrariam da sua vinda e do fim do mundo (cf. Mt 24.3), o Mestre lhes falou de certos sinais, dos quais podemos deduzir o seguinte:

     Existem sinais reais, pelos quais é possível determinar que o Filho do Homem já está às portas – “Assim também, quando virem estas coisas acontecendo, saibam que ele está próximo, às portas. (Mc 13:29)”; “Assim também, quando virem estas coisas acontecendo, saibam que o Reino de Deus está próximo. (Lc 21:31)”. Por meio deles podemos conhecer "o tempo" – “Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. (Rm 13:11)”. Podemos ver que se vai aproximando aquele Dia – “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia. (Hb 10:25)” – e que já está próximo o fim de todas as coisas – “O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e sóbrios; dediquem-se à oração. (1Pe 4:7). Os que atenciosamente estão observando os sinais podem saber "o que houve de noite" e conhecer que "vem a manhã, e, também a noite" (cf. Is 21.11,12).

     Embora os sinais mostrem que “o dia está próximo”, jamais se poderá estabelecer com exatidão o retorno de Jesus, pois – “daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai (Mc 13.32; Mt 24.36)”. Quando Jesus pronunciou essas palavras, nem Ele sabia o dia do seu retorno, uma vez que, a fim de ser "semelhante aos homens", aniquilou-se a si mesmo e despiu-se da sua glória celestial – “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! (Fp 2:5-8)”. Mas após a sua morte e ressurreição, foi glorificado com a glória que tinha antes que o mundo existisse – “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, (Fp 2:9-10)”. É por esse motivo que agora Ele sabe o dia em que virá buscar a sua Noiva. E esse dia está bem perto – “Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. (Fp 4:5)”.

Aleluia!

Diferentes grupos de "sinais dos tempos"

Podemos dividir os sinais dos tempos em vários grupos. Jesus disse:
"Quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto" (Lc 21.31). Devemos, pois, olhar com atenção para os sinais!

Sinais em cima no céu

Assim como houve sinais no firmamento quando Jesus veio pela primeira vez (cf. Mt 2.2), também haverá sinais importantes no Sol, na Lua e nas estrelas antes da segunda vinda do Senhor – “Mostrarei maravilhas em cima no céu e sinais em baixo, na terra, sangue, fogo e nuvens de fumaça. (At 2:19); Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares, e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu. (Lc 21:11); Mostrarei maravilhas no céu e na terra, sangue, fogo e nuvens de fumaça. O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue; antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. (Jl 2:30,31).” Coisas extraordinárias no firmamento têm sido vistas por muitas pessoas em diferentes partes do mundo, inclusive aqui no Brasil. É como se Deus quisesse fazer soar os sinos do despertamento para o mundo.

Sinais em baixo na terra

Assim como a terra reagiu quando Jesus morreu – “Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. (Mt 27:51)”, também ocorrerão sinais "em baixo na terra" (cf. At 2:19) antes da segunda vinda de Jesus (cf. Rm 8:22-25). Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares, e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu. (Lc 21:11) Vejamos alguns deles.

  Terremotos – Esse sinal continua a manifestar-se em várias partes do mundo. Se compararmos estatisticamente o número de terremotos ocorridos, veremos que do nascimento de Jesus até o ano de 1900, aconteceram menos terremotos do que entre 1901 e 1908. Torna-se real, em nossos dias, a profecia de Isaías 24:19 “A terra foi despedaçada, está destruída, totalmente abalada!”.

     Fomes – “Olhei, e diante de mim estava um cavalo amarelo. Seu cavaleiro chamava-se Morte, e o Hades o seguia de perto. Foi-lhes dado poder sobre um quarto da terra para matar pela espada, pela fome, por pragas e por meio dos animais selvagens da terra. (Ap 6:8)”. Secas, catástrofes e outras causas têm motivado fome em várias partes do mundo. Desde o início do século o mundo tem presenciado períodos de fome na Rússia, na China, na índia, na Venezuela e em outros países, onde dezenas e dezenas de milhares de vida têm sido ceifadas. Carestia e escassez de víveres fazem parte da fotografia profética dos últimos tempos – “Quando o Cordeiro abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Venha! Olhei, e diante de mim estava um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha na mão uma balança. Então ouvi o que parecia uma voz, entre os quatro seres viventes, dizendo: Um quilo de trigo por um denário, e três quilos de cevada por um denário, e não danifique o azeite e o vinho! (Ap 6:5,6)”.

     Pestilências – Os jornais mostram que doenças incuráveis têm ceifado a vida de milhões de pessoas todos os anos. O câncer até o momento não tem solução clínica. A AIDS tem dizimado impiedosamente homens, mulheres e crianças em todas as classes sociais. Novas bactérias letais são detectadas com uma frequência assustadora. A cólera, a febre tifóide, a meningite e a peste bubônica se disseminam cada vez mais.

Sinais na vida religiosa

A Palavra de Deus nos tem oferecido uma fotografia profética do que haverá entre os povos ao se aproximar a vinda de Jesus. Sejamos vigilantes para que possamos conhecer esses pormenores. Existem vários sinais quanto à atitude dos povos para com Deus e a sua Palavra.

Vejamos:

     Perseguições – “Mas antes de tudo isso, prenderão e perseguirão vocês. Então os entregarão às sinagogas e prisões, e vocês serão levados à presença de reis e governadores, tudo por causa do meu nome. (Lc 21:12); Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, (Mt 24:9,10)”. Em vários países, o ateísmo tem promovido perseguições contra os crentes em Jesus. O número de mártires tem aumentado durante os últimos sessenta anos. Em outros países têm ocorrido perseguições provocadas por um espírito nacionalista: acusam os crentes de terem abandonado a religião tradicional (e às vezes oficial) do país, para abraçarem a religião dos brancos, dos capitalistas, dos estrangeiros etc. Em Apocalipse 6.9-11, lemos a respeito dos que ainda haviam de ser mortos pelo nome de Jesus. “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que deram. Eles clamavam em alta voz: Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue? Então cada um deles recebeu uma veste branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles. (Ap 6:9-11)”.

Que todos nós sejamos fiéis até a morte! “Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. Saibam que o diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida. (Ap 2:10).

     Ecumenismo. Jamais, em toda a história da igreja, houve um movimento de âmbito mundial como o ecumenismo, que tem a finalidade de unir, em um só corpo, a igreja Católica e todas as denominações evangélicas, independente de princípios doutrinários. E sabemos que isso será uma realidade logo após o arrebatamento, ocasião em que o falso profeta fará com que "a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta" (cf. Ap 13.12). Esse movimento não passa de uma torre de Babel moderna, que carece de fundamento aprovado por Deus (cf. Gn 11.1-9). A união que Jesus anunciou é diferente — é idêntica à união existente entre o Pai e o Filho, ou seja, uma vida espiritual inteiramente submissa à vontade de Deus (cf. Jo 17:21). Essa é a união que almejamos.

     Falsas doutrinas. Com referência a esse sinal, mencionaremos três modalidades, embora existam inúmeras outras:
a)  Falsos cristos – “Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo! ’ e enganarão a muitos. (Mt 24:5); Ele respondeu: "Cuidado para não serem enganados. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu! ’ e ‘o tempo está próximo”. Não os sigam. (Lc 21:8)”. Esses sempre existiram, e ainda existem em várias partes do mundo, inclusive aqui no Brasil;
b)  Teologias modernistas – “Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês. Estes são ímpios, e transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor. (Jd 1:4); Filhinhos, esta é a última hora; e, assim como vocês ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido. Por isso sabemos que esta é a última hora. Eles saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos. Mas vocês têm uma unção que procede do Santo, e todos vocês têm conhecimento. Não lhes escrevo porque não conhecem a verdade, mas porque vocês a conhecem e porque nenhuma mentira procede da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho.(1 Jo 2:18-22); mas todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo. (1Jo 4:3); De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo. (2Jo 1:7)”. Essas teologias são simplesmente manifestações do espírito do anticristo, o espírito da mentira que procura penetrar até no terreno da verdade revelada – a Palavra de Deus (cf. 2 Ts 2.3,7,10,11);
c)  Falsos ensinamentos – “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada e proíbem o casamento e o consumo de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ação de graças pelos que crêem e conhecem a verdade. (1Tm 4:1-3)”. Tais ensinos levarão a apostasia. Este é um sinal importante a existência de tantas doutrinas erradas, que, como um rio maléfico, espalham-se pelo mundo inteiro.

     Escarnecedores. “Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: "O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação”. Mas eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra de Deus, existiam céus e terra, esta formada da água e pela água. (2Pe 3:3-5)”. A blasfêmia é uma característica básica de um grande número de pessoas ao redor do mundo, tanto ignorantes quanto eruditos. A Bíblia registra isso como um sinal.

Sinais na vida social

(Esta parte do estudo é muito importante que acompanhem em suas bíblias)

Uma vida preenchida apenas por preocupações de ordem material foi um dos sinais mencionados por Jesus. Ele disse: "E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento" (cf. Lc 17.26-28). O Senhor menciona que a tônica desse tempo era comer, beber, casar e dar-se em casamento. Coisas em si lícitas, mas que ocupavam todo o tempo na vida das pessoas daquela época. Assim é também com a atual humanidade! Ninguém tem tempo para se dedicar ao serviço de Deus: "Servirão mais à criatura do que o Criador" (Rm 1.25). O grande erro do rico lavrador repete-se ainda hoje (cf. Lc 12.16-21).

Quando Tiago falou a respeito da vinda de Jesus, mostrou que o desejo de "entesourar para os últimos dias" deixa em graves problemas salariais os trabalhadores (cf. Tg 5.1-6). O injusto acúmulo de riquezas em detrimento do bem-estar social do trabalhador também é um sinal dos "últimos tempos".

O aumento extraordinário da criminalidade é um significativo sinal – “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, (Mt 24:12); Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, (2Tm 3:1-4)”. A estatística mundial de criminalidade mostra que o aumento da violência é espantoso, e que o número de jovens incluídos nos registros policiais cresce assustadoramente. Um dos maiores problemas do nosso tempo, em várias partes do mundo, é o uso de diferentes tipos de drogas (entorpecentes).

O grande avanço tecnológico também é um sinal (cf. Dn 12.4). Não se pode negar que as conquistas no terreno da tecnologia têm sido importantíssimas nos últimos quarenta anos, fato nunca antes alcançado.

Sinais na vida moral

A horrenda imoralidade atual caracteriza, também, os últimos tempos. Jesus disse: “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar. (Lc 17.28-30)”. Quando, em Gênesis 19, lemos como era a vida naqueles dias, observamos como a imoralidade dominava os homens de todos os bairros da cidade de Sodoma, e tanto os jovens quanto os velhos agiam de uma maneira desenfreada. Não é isso o que se vê em nossos dias? Uma enxurrada de propaganda sobre liberdade sexual tem invadido a televisão, o rádio, as revistas, os livros e os cinemas e, em vários países, surge sob a forma de ensino obrigatório nos estabelecimentos escolares. É uma ameaça para todos. Essas normas e práticas desprezíveis procuram derrubar os alicerces do matrimônio e os padrões elementares da tradicional moralidade. É um sinal sério, que demonstra estarmos vivendo nos últimos tempos – “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, (2Tm 3:1-4)”. Jesus vem muito breve. Guardemos alvas nossas vestes nupciais! (Ap 19.6-8).

O grande sinal da vinda de Jesus: o povo de Israel

Israel ocupa lugar de destaque na palavra profética. Existem profecias sobre o nascimento do povo israelita (cf. Gn 12.1-3) e sobre a terra que Deus havia de lhe dar (cf. Gn 15.17-21).

Também há profecias sobre a sua permanência como escravos no Egito (cf. Gn 15.13,14), sobre a sua libertação (cf. Êx 3.8-10) e sobre a conquista de Canaã (cf. Js 1.3-6). Deus também falou pelos profetas que, se Israel não obedecesse à sua Palavra, seria expulso da Terra Prometida, e espalhado entre as nações (cf. Dt 4.23-28; Lv 26.14,15,31-35). O cumprimento final dessas profecias aconteceu no ano 70 d.C, conforme predissera Jesus em Lucas 21.24. Israel realmente foi dispersa e espalhada por todo o mundo.

Agora, porém, queremos meditar nas profecias que falam da volta de Israel à sua terra, a Palestina. Existe um grande número de profecias sobre esse fato. É um assunto muito agradável, pois o cumprimento das profecias sobre a restauração de Israel e sobre a volta dos judeus à Palestina é vinculado ao cumprimento da palavra profética sobre a vinda de Jesus. É o Deus dos santos profetas quem vela sobre a sua Palavra para a cumprir (cf. Jr 1.12).

Deus prometeu tornar a ajuntar Israel dentre as nações, e trazê-lo à terra de seus pais (cf.Dt 30.1-6). Isso acontecerá "no derradeiro fim" (cf. Jr 31.17), quando Israel, "no fim de dias", tornará ao Senhor e ouvirá a sua voz (cf. Dt 4.30). Deus então há de ajuntá-los do meio dos povos (cf. Ez 11.17) e congregá-los de todos os países (cf. Ez 36.23; 37.21).

A restauração dos judeus pode ser dividida em duas partes distintas: a restauração nacional e a restauração espiritual. A primeira significa a volta de Israel à sua terra, para tornar-se uma nação independente, respeitada e temida pelos povos (cf. Zc 12.1-3). É esse acontecimento que constitui o brotamento da figueira, que é o grande indício da vinda de Jesus. A segunda, a restauração espiritual, se dará após a igreja ser arrebatada, e a plenitude dos gentios tiver iniciado (cf. Rm 11.25,26), ou seja, no fim da Grande Tribulação, quando Jesus voltar em glória (cf. 2 Ts 1.10).

O grande milagre — a volta dos judeus à Palestina — já aconteceu diante dos olhos desta geração. Aquele povo que vivia espalhado entre as nações (cf. Lc 21.23), sem possuir um líder ou uma organização mundial que olhasse para os seus interesses já se encontra na Palestina, como uma nação organizada e independente. Glória a Jesus! É o maior milagre da história dos povos, e representa a mais forte evidência da veracidade da Palavra de Deus. E, antes de tudo, é o maior sinal da vinda de Jesus.

Vejamos agora algumas datas da história desses últimos anos que se relacionam com o cumprimento das profecias sobre a restauração nacional de Israel.

     1897 — É realizado o I Congresso Mundial Sionista, em Basiléia, Suíça, onde foi aprovado o programa para a formação do novo Estado de Israel. As bases desse programa foi lançado em 1896 pelo escritor judeu-húngaro Theodor Herzl, em seu livro O Estado Judeu: "Todos devem, por todos os meios, trabalhar para que a Palestina, por meio de uma decisão de justiça, seja considerada como o lar nacional dos judeus". A figueira estava começando a verdejar!
     1917 — A Palestina, já no final da I Guerra Mundial, foi liberta do domínio do Império Turco-otomano pelas tropas britânicas, sendo ocupada pelo Reino Unido. A vitória foi completada quando o general Aleenby entrou triunfalmente em Jerusalém. A Palestina foi então, de acordo com a Declaração Balfour, assinada pelo chanceler britânico Arthur Balfour, transformada em uma colônia britânica, onde os judeus receberam certa autonomia.
     1948 — O ano dourado da moderna história dos judeus. Nesse ano os judeus, aproveitando o fim do tempo do mandato britânico sobre a Palestina, que ocorreria em 15 de maio de 1948, proclamaram a sua independência nacional na véspera. Em 14 de maio de 1948 é proclamado o Estado de Israel, que tem David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Foi a primeira vez, desde o ano 606 a.C. (após 2.554 anos), que os judeus se tornaram uma nação totalmente independente. Passaram a possuir uma pátria, embora uma pequena parte, inclusive a metade de Jerusalém, ainda permanecesse sob domínio árabe.
     1967 — Ano que eclodiu a chamada "Guerra dos Seis Dias", quando 11 nações árabes decidiram expulsar os judeus da Palestina. Embora fossem os agressores numericamente superiores aos judeus, Deus ajudou o seu povo, que, em seis dias, conseguiu vencer os inimigos e conquistar a parte da Palestina que estava com os árabes — o Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, as Colinas de Golã, na Síria e, inclusive, a zona oriental de Jerusalém —, que agora, com exceção da área onde estão edificadas as duas mesquitas muçulmanas ficaram também sob o domínio dos judeus. A figueira realmente está brotando! Jesus vem breve!


A volta de Israel à Palestina constitui o cumprimento exato da profecia a respeito do "vale dos ossos secos" (cf. Ez 37:1-14).

Observemos os detalhes desta maravilhosa visão.

     "Um vale que estava cheio de ossos... mui numerosos... sequíssimos" (cf. Ez 37:1, 2).
     Esses ossos, conforme a interpretação da própria Bíblia, significavam "toda a casa de Israel" (cf. Ez 37.2-11). Os judeus experimentaram uma existência de dispersão no meio do vale (o mundo), e eles mesmos afirmaram, no seu desespero e miséria: "Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados" (Ez 37:11).
     "Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor" (Ez 37:4). Essa expressão refere-se à operação do Espírito Santo, que despertou entre os judeus de todo o mundo um desejo de retornar à sua terra.
     "E houve um ruído, enquanto eu profetizava" (Ez 37:7). Esse "ruído" representa o grande movimento sionista iniciado em 1896, quando os judeus conceberam os planos para a volta à Palestina. Foi um ruído de esperança. Esse movimento chegou a um ponto tal, que os judeus começaram a usar, como saudação de despedida, a expressão: "No ano que vem em Jerusalém!"
     "E eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso" (Ez 37:7). O cumprimento literal dessa parte da profecia se deu quando os ossos secos (os judeus) se uniram para formarem um corpo nacional no ano de 1948, um país independente!
     "Vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima" (Ez 37:8). Essa palavra representa o progresso singular que tem caracterizado Israel após a sua independência nacional. Esse progresso verifica-se em quase todas as áreas: tecnológica, educacional, cultural, industrial, comercial, agrícola e militar. O corpo revivificado de Israel tornou-se realmente bonito e robusto!
     "Mas não havia neles espírito" (Ez 37:8). Essa parte mostra que, apesar de toda bondade do Senhor para com Israel, este povo, contudo, continua no seu endurecimento espiritual.
     "Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor Jeová: vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam" (Ez 37:9). Essa parte final da profecia fala da restauração espiritual de Israel, que acontecerá no final da Grande Tribulação, quando Jesus voltar em glória. Naquela ocasião todos se converterão em um só dia (cf. Zc 12:10; Rm 11:25, 26). Vivemos em um tempo em que todas as profecias sobre Israel estão-se cumprindo.

Vejamos, finalmente, mais algumas:

     A profecia em Ezequiel 37.16-22, a respeito da reunificação das 12 tribos de Israel, também caminha para o seu cumprimento. O próprio Espírito Santo zela para que se cumpra. Na comemoração dos dez anos de independência, houve um desfile de tropas em Jerusalém, onde marcharam 12 grupos distintos, representando cada um, uma das doze tribos de Israel. A Bíblia diz: "E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel" (Ez 37.22).
     O ódio implacável das nações que cercam Israel é também predito pela palavra profética. Em Salmos 83, existem expressões sobre planos e insultos que os inimigos lançavam sobre Israel que são perfeitamente atuais, especialmente os verso 2 a 5 e o 12. Mas o mesmo salmo profetiza sobre as vitórias que Deus tem dado e continua dando a Israel contra seus agressores (versos 9-11; 13-18). A palavra de Deus é verdadeira!
     A profecia também diz que Israel como nação independente experimentará uma posição de muito respeito diante das nações em redor, e que será "uma pedra pesada para todos os povos" (Zc 12.3). Os judeus sabem onde está a sua força. Diz a profecia: "Os chefes de Judá dirão no seu coração: Os habitantes de Jesrusalém são fortes porque o Senhor dos Exércitos é o seu Deus" (Zc 12.5). Todas essas profecias são um aviso muito sério para todos: a figueira já brotou e o verão está chegando! Importa esperá-lo e estar preparado.

A situação política entre as nações (um importante sinal)

Já estudamos a advertência de Jesus: "Olhai para a figueira" (Lc 21.29) e sabemos que esta é um símbolo do povo de Israel. Mas, no mesmo versículo, também está escrito: "E para todas as árvores". Aqui estão representadas as demais nações. A Bíblia indica a existência de muitos fatos entre outras nações que constituem um sinal da iminente vinda de Jesus.

Os últimos tempos serão um época de pactos e de blocos entre as nações. As profecias falam dessa realidade, que se cumprirá durante a Grande Tribulação. Vivemos, portanto, em dias de "ensaio" e de preparação. O espírito do anticristo já opera – “mas todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo. (1Jo 4:3)”. A Palavra de Deus demonstra que serão constituídos três importantes blocos de nações:

     O remanescente do antigo Império Romano. Em Apocalipse 13.1-8, vemos que o bloco do poder político que sustentará o anticristo durante seu domínio na Grande Tribulação é simbolizado por uma besta com sete cabeças e dez chifres. O próprio Senhor deu a interpretação dessa visão, dizendo que as sete cabeças representam sete reinados, dos quais cinco já passaram (os domínios egípcio, assírio, babilónico, medo-persa e greco-macedônio), um estava no poder (o Império Romano), e um último, que se manifestará no final dos tempos.

Obs.: Para alguns comentaristas os sete reinados, são sete formas do governo romano, de acordo com a interpretação tradicional, o centro de operações da meretriz é Roma, uma cidade construída sobre sete colinas. Para outros, são literalmente sete imperadores. Outros ainda consideram representantes de sete grandes potências mundiais: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma e o futuro Império Romano restaurado.

Nesse tempo, existirão dez reis (líderes), simbolizados pelos dez chifres, que governarão juntamente com a besta (cf. Ap 17.12). Essa notável visão do apóstolo João na ilha de Patmos foi uma confirmação das duas visões que o profeta Daniel experimentou setecentos anos antes. Na primeira visão, Daniel presenciou a mesma visão que teve Nabucodonosor sobre a estátua de diferentes materiais (cf. Dn 2.19,31-33). Ele então viu que, antes de chegar o reino que jamais poderá ser destruído (o Milênio), haverá um agrupamento de dez reis, representados pelos dez dedos da estátua (cf. Dn 2.41-44). O mesmo fato Daniel observou na visão sobre as quatro feras, representando os reinos mundiais. O quarto animal possuía dez chifres, os quais representavam dez reis que se levantarão no fim dos tempos (cf. Dn 7.23-26).

A formação de agrupamentos de nações nos últimos dias, segundo as profecias acima mencionadas, já está acontecendo. Nas décadas recentes temos visto como a política internacional trabalha unindo nações através de pactos e alianças exatamente como consta das profecias escritas há milênios. Já existem o Tratado do Atlântico Norte, o Mercado Comum Sul-Americano (Mercosul), e a mais poderosa e assustadora união atual – a Comunidade Européia. Tudo isso é um aviso daqu’Ele que há de vir!

    Guerras e rumores de guerras (cf. Mt 24.6,7; Mc ,8; Lc 21.9,10). Desde os primórdios sempre ocorreram guerras, revoluções e rumores de guerras. Mas é uma verdade incontestável que, ultimamente, esses acontecimentos têm ganhado alcance cada vez maior. Basta lembrar as duas grandes guerras mundiais. Hoje existe uma inquietação generalizada em todo o mundo. As coisas que acontecerão durante a grande aflição, avizinham-se em todo o globo: Jesus vem breve! A corrida armamentista e as armas nucleares também são um terrível sinal dos tempos. Quando a primeira bomba atômica foi lançada sobre Hiroshima, em 1945, no Japão, morreram instantaneamente oitenta mil pessoas, e aproximadamente setenta mil morreram pouco depois! Desde então, tornou-se claro que a ciência havia colocado terríveis recursos destrutivos nas mãos dos homens. Mas as experiências científicas prosseguiram. No ano de 1954 foram realizados Testes com a nova bomba de hidrogênio no Oceano Pacífico. Concluiu-se, então, que o poder de destruição dessa bomba era 600 a 700 vezes maior do que àquela lançada sobre Hiroshima.

Chegamos ao tempo a respeito do qual escreveu Lucas no capítulo 21, versículo 26 de seu evangelho: "Os poderes do céu serão abalados". O apóstolo Pedro também registrou profeticamente: "Os elementos, serão desfeitos pelo calor" (2 Pe 3.10). Pelo fato de existirem essas poderosas forças destruidoras, temos facilidade de compreender as profecias a respeito dos acontecimentos dramáticos do julgamento de Deus, descritos no Apocalipse: "Houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores e toda a erva verde foi queimada" (Ap 8.7); "Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre" (Ap 9.18); "E foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens" (Ap 16.2) "E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo" (Ap 16.8); "E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento" (Ap 16.21).

Essas expressões coincidem com os efeitos de uma explosão nuclear. O que é necessário para a destruição que acontecerá no tempo das sete trombetas e das sete taças das últimas pragas, já está armazenado nos arsenais das grandes potências. Porém, antes que comece a Grande Tribulação, virá Jesus! Aquele dia já está muito perto. A angústia já se apoderou das nações (cf. Lc 21.25,26; Sf 1.14-18). A noiva de Jesus vê em tudo isso um sinal da vinda do Noivo.

Sinais entre o povo de Deus

Finalmente, vamos mencionar ainda um importante sinal dos tempos.

A palavra profética divide em dois grupos distintos aqueles que confessarão o nome de Deus nos últimos tempos: os que se dizem crentes (crentes nominais) e os que realmente são crentes (crentes de fato). Foi Jesus quem nos revelou isso de uma maneira clara, na sua parábola sobre as dez virgens.

Ele disse: "Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas" (Mt 25.1,2). Foi a atitude pessoal de cada uma, diante da necessidade de ter o azeite, que permitiu classificá-las ou de prudentes ou de loucas.

Perceberemos adiante quatro realidades espirituais capazes de introduzir os crentes ou no grupo dos prudentes ou no grupo dos insensatos. Uma coisa, porem, é certa: esses grupos já existem!

    Diferentes atitudes com relação à santificação – A palavra profética fala disso: “Não sele as palavras da profecia deste livro, pois o tempo está próximo. Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a santificar-se". (Ap 22:10,11)”.

Encontramos esses dois grupos entre os crentes atuais.

a)    O primeiro grupo pratica uma religião que não exige nenhum afastamento do crente em relação ao pecado e ao mundo. A palavra chave desse grupo, diante do mundo e do pecado, é: "Não faz mal" (Ml 1.8). Tudo para eles é lícito, pois afirmam: “Afinal de contas, vivemos no século vinte”!
b)    O segundo grupo procura uma vida de santificação que abrange o espírito, a alma e o corpo (cf. 1 Ts 5:23). Procuram purificar a si mesmos “como também ele é puro” (1 Jo 3.3). A respeito destes, a palavra profética diz: “Já a sua esposa se aprontou” (cf. Ap 19.7,8).

  Diferentes atitudes com relação à obra do Espírito Santo – A parábola das dez virgens é muito ilustrativa nesse particular. Já observamos que a diferença entre elas era somente com relação ao azeite. Todos sabemos que, na Bíblia, o azeite é um símbolo da obra do Espírito Santo. A Palavra de Deus sustenta a necessidade de cada crente experimentar a obra do Espírito Santo em sua vida, pois "se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Rm 8:9). A verdadeira salvação é uma obra do Espírito Santo (cf. Rm 8:2), e o próprio Espírito testifica no coração do crente que ele é filho de Deus (cf. Rm 8.16). Uma vida santificada significa andar na direção do Espírito (cf.Rm 8.4,14; Gl 5.16-18,25). O batismo com o Espírito Santo significa o recebimento da plenitude do Espírito (cf. Jo 14.17; Ef 1.13). Tudo isso nos faz entender que o azeite na parábola das dez virgens refere-se à obra do Espírito Santo, e não à experiência do batismo com o Espírito Santo. Se o azeite simbolizasse o batismo com o Espírito Santo, então seria esta bênção a condição e a garantia para o crente entrar nos céus. Porém, a Bíblia nos ensina que o penhor é o sangue de Jesus, e é somente esse sangue que nos dá entrada no céu (cf. Ap 5.9; 7.14; 22.14). Por isso, o azeite simboliza a obra do Espírito Santo.

Nestes últimos dias existem muitos que só tem aparência de temor de Deus. A palavra profética diz que nos últimos dias existirão homens com aparência de piedade, mas que negam a eficácia dela (cf. 2 Tm 3:1-5). Outros, porém, buscam o azeite do Espírito, para conservar acesas as lâmpadas no seu coração (cf. Pv 20:27). Eles querem depender da direção do Espírito.

O extraordinário derramamento de poder que se verifica em muitos lugares é, portanto, um maravilhoso sinal dos tempos (cf. Atos 2:17). Estejamos entre os que buscam a direção do Espírito Santo para a vida, e não entre os que não querem saber da vontade do Espírito, mas seguem as suas próprias vaidades. Importa que cada um se coloque no lado certo, com relação à obra do Espírito Santo.

    Diferentes atitudes com relação à Palavra de Deus – A palavra profética revela que quando chegar a "última hora" (cf. 1 Jo 2:18) o espírito do anticristo operará, introduzindo doutrinas perigosas (1 João 2:21-24; 4:1-4). “O Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores” (1 Tm 4:1) e seguindo os “clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; a qual professando-a alguns, se desviaram da fé” (1 Tm 6:20, 21). Eis aqui a linha divisória! Alguns mantêm uma atitude relaxada diante da Palavra de Deus, desviando os seus ouvidos da verdade, voltando às fábulas (2 Tm 4:4). Cuidado! Toda desobediência à Palavra de Deus é perigosa! Outros, felizmente, escolhem obedecer à Palavra e observá-la (cf. Ap 3:10; 2 Tm 1:13,14). Aos que guardam a Palavra, Jesus disse que também Ele o guardará na hora da tribulação que há de vir sobre o mundo (cf. Ap 3:10).


   Diferentes atitudes na maneira de servir a Deus – Jesus revelou, por uma parábola profética (cf. Mt 24.45-51), que nos últimos tempos existirão duas qualidades de servos: alguns serão "bons e fiéis" no serviço na "casa do Senhor" e, por isso, serão bem-aventurados quando o seu Senhor vier. Outros começarão a "espancar os seus conservos" e, em lugar de cuidar do trabalho do Senhor, começam "a comer, e a beber com os bêbados" (Mt 24.49). Tudo isso porque não estão apercebidos de que a vinda de Jesus está às portas (cf. Mt 24.48). O arrebatamento para estes será uma amarga decepção (cf. Mt 24.50,51).

Jesus está voltando, em breve nosso Senhor estará de volta, não se sabe o dia e nem a hora, mas devemos estar sempre preparados.


Minha oração é para que sejamos conforme a vontade do nosso Senhor e sejamos humildes de coração, fazendo a obra com amor.

Bibliografia

Introducao a Teologia Sisematica - Eurico Bergsten; 
Teologia Sistemática - Charles Hodge;
Bíblia A Mensagem - Eugene H. Peterson;
Bíblia Nova Versão Internacional;
Bíblia VIVA;
Bíblia João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada;
Bíblia Literal do Texto Tradicional Anotado;
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje;
A mensagem de Apocalipse -  Digno é o Cordeiro - Ray Summers;
Daniel e Apocalipse - Antonio Gilberto;
Escatologia - Millard J. Erickson;
Teologia Sistemática Augustus Hopkins Strong volume 2;
Comentário Bíblico Popular Novo Testamento - Willian Macdonald;
Comentário Bíblico Popular Antigo Testamento - Willian Macdonald.

Próximo Estudo:
  • O Arrebatamento da Igreja.

Alexandre Melo
Motivado por Jesus


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