Suas obras revelam sua fé?
Tiago, com a intenção de lidar com os comportamentos incorretos naquele tempo, escreveu com sabedoria profunda e viva aos judeus que viviam fora da Palestina, mas sua carta ainda ecoa viva e atualizada nos tempos modernos em que vivemos.
De que adianta, meus caros irmãos, alguém proclamar sua fé, se não tem obras? Acaso essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem necessitados de roupa e passando privação do alimento de cada dia, e qualquer dentre vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos e comei até satisfazer-vos”, porém sem lhe dar alguma ajuda concreta, de que adianta isso? Desse mesmo modo em relação a fé: por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
Entretanto, alguém poderá afirmar: “Tu tens fé, e eu tenho as obras; mostra-me tua fé sem obras, e eu te demonstrarei minha fé mediante as obras que realizo”. Crês, tu, na existência de um só Deus? Fazes bem! Até mesmo os demônios crêem e tremem!
Thiago 02:14-19
Amigos, quando um corpo é separado do espírito temos um cadáver, tentem separar a fé das obras e o resultado será o mesmo: apenas um cadáver.
As obras revelam a fé, é impossível alguém ter fé sem que as obras não sejam visíveis em sua vida, em outras palavras, as obras são a prova visível de sua fé, pois expressam exteriormente aquilo que seria invisível de outro modo.
Para entendermos melhor, vamos abrir uma seção que chamaremos de “JUSTIFICAÇÃO”
Existe seis aspectos sobre Justificação.
Justificação pela Graça – Romanos 3:24
Justificação pela Fé – Romanos 5:1
Justificação pelo Sangue – Romanos 5:9
Justificados por Deus – Romanos 8:33
Justificação pelo Poder – Romanos 4:25
Justificação pelas Obras – Thiago 2:24
Cada uma dessas declarações não apresentam contradições, apenas representam aspectos diferentes da mesma verdade.
A Graça é o princípio com base na qual Deus nos justifica; a fé é o meio pelo qual o homem recebe a justificação; o sangue é o preço que o Salvador pagou pela justificação; Deus é o agente da justificação; o poder é a prova e as obras são o resultado.
Estamos falando de dois aspectos de Fé, uma é verdadeira e outra é apenas “nominal”
Uma fé que não resulta em obras não pode salvar.
Quando Thiago pergunta “Crês, tu, na existência de um só Deus? Fazes bem! Até mesmo os demônios crêem e tremem!” ele esta se referindo às pessoas que “apenas” dizem ter fé, em outras palavras, destaco aqui, que até mesmo os demônios tremem diante a presença do Deus altíssimo e seu juízo, mas o hipócrita não treme, o hipócrita se diz cristão, professa o cristianismo, dá o dízimo, canta e prega, não temem o juízo de Deus, sabem que estão em pecado, sabem que o que fazem é errado, tem um esqueleto no armário e ainda assim fingem ser cristãos, esse tipo de pessoa tem apenas uma profissão de fé nominal, mas, de que adianta “dizer” que tem fé se não há nada em sua vida que comprove essa declaração? Será que essa “fé nominal” pode salvá-lo? Tal fé é inútil e não passa de palavras proferidas.
A fé sem obras não é, verdadeiramente, Fé, mas apenas palavras. Thiago está enfatizando que não somos salvos por uma “fé nominal”, mas apenas pela Fé que resulta em boas obras.
Minha oração é para que o principal sermão da minha vida seja pregado pela minha conduta.
Convido você a fazer a mesma oração.
Alexandre Melo
Motivados por Jesus
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